"Esta é a altura do ano para pensar na selecção das suas aves, quais vai manter e quais vai dispensar. Estas são as decisões mais críticas que tem que fazer de forma a melhorar o seu plantel. Apesar de algumas vezes o sucesso resultar de sorte estas são as regras básicas normalmente seguidas para obter o sucesso.
1. Nunca tome uma decisão antes da ave ter feito a muda na sua totalidade. Algumas crias aparentam ser promissoras, mas após a muda ficamos desapontados enquanto outras crias “florescem” e surpreendem-nos. Dispensar um jovem Gloster ainda antes da muda completa é um enorme erro.
2. Nunca assuma que uma boa ave vá dar origem a boas aves. A genética de uma ave é muito complexa e alguns campeões nunca irão originar aves de exposição quanto mais aves vencedoras. A controlar e ao saber o património genético do seu plantel vai poder melhorar as hipóteses de ter boas aves.
3. Selecção visual (fenótipo) é tão importante como o pedigree. Quando tiver que optar por aves idênticas, opte pelo seu pedigree e escolha a que tiver melhores antepassados. Nunca fique com uma ave de má qualidade, assim garantirá um melhor plantel. Por outro lado, nunca seleccione uma ave só pela sua aparecia, balanceie a sua escolha entre o aspecto e o pedigree.
4. Patas e pernas são um bom indicador da qualidade do Gloster. Aves com patas e pernas grandes têm uma aparência fraca. Concentre-se em aves com patas pequenas e pernas curtas.
5. Aves com quisto são o pesadelo dos criadores de Glosters. Independentemente do que as pessoas dizem, os quistos são uma herança, ou pelo menos a capacidade de não fazer uma boa muda. Aves idosas podem desenvolver quistos. Aves saudáveis com menos de 4 anos não devem ter quistos. Acredito que usando Amarelos (intensivo, penas “duras”) nem sempre resolve o problema. Em algumas linhas quando o problema é recorrente até mesmo os amarelos desenvolvem quistos. Se seleccionados e cruzados correctamente (Buff X Buff) as aves não devem ter problemas de quistos. Descobri que as aves de fundo branco são uma grande ajuda sem se perder qualidade dos Buff e dos Verdes. Em algumas linhas, muitos Amarelos são usados, mas logo na segunda geração são cruzados com Buffs e aparecem logo aves com quistos. Isto é uma indicação que o tipo errado de penas é mantido nas aves, forçando-nos ao uso dos Amarelos para contra-atacar a suavidade das penas.
6. Luminosidade da cor não é necessariamente um indicador da qualidade da pena. É um indicador da pigmentação. A maioria das pessoas confunde as duas questões e juntam-nas numa regra: a genética não é importante."
Autor: Robert Larochelle
Tradução: Ivo Leite
1. Nunca tome uma decisão antes da ave ter feito a muda na sua totalidade. Algumas crias aparentam ser promissoras, mas após a muda ficamos desapontados enquanto outras crias “florescem” e surpreendem-nos. Dispensar um jovem Gloster ainda antes da muda completa é um enorme erro.
2. Nunca assuma que uma boa ave vá dar origem a boas aves. A genética de uma ave é muito complexa e alguns campeões nunca irão originar aves de exposição quanto mais aves vencedoras. A controlar e ao saber o património genético do seu plantel vai poder melhorar as hipóteses de ter boas aves.
3. Selecção visual (fenótipo) é tão importante como o pedigree. Quando tiver que optar por aves idênticas, opte pelo seu pedigree e escolha a que tiver melhores antepassados. Nunca fique com uma ave de má qualidade, assim garantirá um melhor plantel. Por outro lado, nunca seleccione uma ave só pela sua aparecia, balanceie a sua escolha entre o aspecto e o pedigree.
4. Patas e pernas são um bom indicador da qualidade do Gloster. Aves com patas e pernas grandes têm uma aparência fraca. Concentre-se em aves com patas pequenas e pernas curtas.
5. Aves com quisto são o pesadelo dos criadores de Glosters. Independentemente do que as pessoas dizem, os quistos são uma herança, ou pelo menos a capacidade de não fazer uma boa muda. Aves idosas podem desenvolver quistos. Aves saudáveis com menos de 4 anos não devem ter quistos. Acredito que usando Amarelos (intensivo, penas “duras”) nem sempre resolve o problema. Em algumas linhas quando o problema é recorrente até mesmo os amarelos desenvolvem quistos. Se seleccionados e cruzados correctamente (Buff X Buff) as aves não devem ter problemas de quistos. Descobri que as aves de fundo branco são uma grande ajuda sem se perder qualidade dos Buff e dos Verdes. Em algumas linhas, muitos Amarelos são usados, mas logo na segunda geração são cruzados com Buffs e aparecem logo aves com quistos. Isto é uma indicação que o tipo errado de penas é mantido nas aves, forçando-nos ao uso dos Amarelos para contra-atacar a suavidade das penas.
6. Luminosidade da cor não é necessariamente um indicador da qualidade da pena. É um indicador da pigmentação. A maioria das pessoas confunde as duas questões e juntam-nas numa regra: a genética não é importante."
Autor: Robert Larochelle
Tradução: Ivo Leite
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