.

.
A criar canários desde 1982 - STAM 666H
Criamos atualmente - Gloster Fancy, Arlequim Português, Lipocrómico Vermelho

Telm: 968 094 048
E-mail: goncaloferreira.canarios@gmail.com
Principais Títulos

Campeão Mundial

Arlequim Português

Campeão Nacional
Arlequim Português; Gloster Fancy e Isabel Vermelho Mosaico

Campeão Internacional COM - Atlântico
Campeão Internacional COM - Reggio Emilia

Arlequim Português

Campeão CCAP - Clube Canário Arlequim Português
Arlequim Português

Best in Show Monográfica Terras do Sado
Arlequim Português

Best in Show GCP - Gloster Clube Portugal
Gloster Fancy

16/07/10

Canário Lancashire

Fotografia: Autor Desconhecido

"Sua origem é totalmente desconhecida, mas são considerados descendentes do antigo a extinto canário gigante de Gantes, que chegou à Inglaterra por volta de 1700 e que possivelmente foi cruzado com um canário comum.

Diferentes autores consideram que o topete que enfeitava sua cabeça foi produto de uma mutação, considerando sua especial configuração manifestando-se só na parte dianteira de sua cabeça e que não havia em nenhuma outra raça. O máximo que se tem conta é que em 1700 existiam canários com topetes sem qualidade na Alemanha, porém com as características dos topetes atuais.

Os criadores ingleses, grandes mestres da criação que nos deixaram tantas raças de Postura lisa, com sua meticulosidade cruzaram as bases e conseguiram o maior canário que se tinha conhecido.

Por volta de 1900 era conhecido por MANCHESTER COPPY, para posteriormente passar a chamar LANCASHIRE COPPY (com topete) e LANCHASHIRE PLANNED (cabeça lisa).
Era um pássaro esbelto e encorpado com estatura entre 22 e 23 centímetros e como todo gigante eram lentos, de temperamento um pouco apático com movimentos lentos e mal reprodutores e que com a aparição do Yorkshire, perdeu o interesse dos aficionados, extinguindo-se aos poucos. Os últimos exemplares vivos foram datados um mês antes do início da Segunda Guerra Mundial.

Em alguns museus ingleses de história natural, existem alguns exemplares dissecados, igual ao também extinto “London Fancy”. Há uns 35 anos, aficionados ingleses e belgas, estão tentando a reconstrução da raça que nunca foi excluída do catálogo de Raças reconhecidas pela COM.

O Lancashire atual é igual ao Bossu Belga, numa segunda versão em ambos os casos muito distante no momento da original.

Sua reconstrução é baseada nos únicos canários que podiam ocasionar alguma base, como o YORKSHIRE por seu corpo e o CREST por seu topete.

O trabalho é árduo e tremendamente difícil, precisa de uma alta dose de paciência e tempo. As metas buscadas são:

-Aumentar a estatura que atualmente não supera os 18 centímetros;

-Modelar a forma do corpo estilizando o bloco que forma os Yorks;

-Conseguir uma plumagem mais extensa que a atual;

-Obter um topete típico, em forma de ferradura.

Essa reconstrução está progredindo, mas muito lentamente. Na última Exposição Internacional de Reggio Emilia, tive a oportunidade de poder observar atentamente os Lancashires expostos junto com meu amigo e colega Giuliano Passigniani, concordando que os progressos são evidentes, mas o caminho a percorrer ainda é longo.

Toda comparação é muito difícil, havendo conta que a versão original só existe no papel e atendo-se conforme o padrão, resta ainda muito trabalho a ser feito.

Na minha opinião, conforme se consiga melhorar o corpo, que em muitos casos são todos do Yorkshire, a silhueta do pássaro, ganharia muita atenção. Penso que o LLARGUET ESPANHOL poderia contribuir bastante a esse respeito.

Há algum tempo, li uma tradução da revista inglesa “Old Varieties Association” que dizia: “No dia em que algum afortunado criador de Yorkshire, ou seja, Lancashire, venha a nascer um pássaro que ao chegar a adulto tenha dois centímetros a mais que o normal, estaremos quase no final desejado, pois o aumento da estatura deve ser produto de uma mutação, nunca por uma seleção”.

Aficionados e juizes se perguntam porque não se muda o padrão ajustando-o a realidade. A Federação Inglesa e a COM não se pronunciam a respeito, porém a lógica nos leva a conclusão de que persegue que os aficionados continuem motivados na busca de alcançar, mesmo que em longo prazo, a maior perfeição possível.

Nós juizes temos uma grande responsabilidade e devemos manter uma atitude positiva, destacando o bom do pássaro e evidenciando o negativo para susceptível melhora, porém nunca dando pontuações excessivas que nas circunstâncias atuais, o pássaro não ,pode alcançar nem tão pouco caindo por terra às ilusões dos aficionados.

Desenho e Padrão Oficial da COM

Topete e Cabeça

Topete: Em forma de ferradura, somente na parte dianteira. As penas nascem de um ponto central. A parte posterior deve contundir-se com as penas do pescoço sem interrupção. Deve deixar visível a metade do olho. Os topetes melânicos são admitidos, porém têm preferência os claros.

Cabeça Lisa: Forte e ligeiramente aplanada com sobrancelhas/pestanas bem marcados. Bico proporcional e cônico.

Estatura: 22 a 23 centímetros

Corpo e Posição: Corpo largo e esticado, peito cheio e robusto. Cauda longa e ligeiramente penteada. Asas largas com as extremidades ligeiramente levantadas dando origem à posição do rabo. Posição erguida.

Pescoço e nuca:Pescoço curto e robusto marcando nuca e garganta.

Costas: Larga e maciça. Ombros cheios e arredondados.

Plumagem e patas: Plumagem lisa, abundante e larga. Patas largas e ligeiramente flexionadas.

Cor: Somente lipocromo amarelo ou branco, sem manchas melânicas.

OBS: No Brasil é aceito os canários pintados e melânicos."

fONTE:Juan Moli Camps
Revista CPCCF Junho /2000
Pesquisa José Luís R. de Oliveira
Tradução Adriana G. de Oliveira

Sem comentários:

Últimas dos Bloggers