Serve fundamental para atingir o sucesso na criação de canários, a compreensão de que as "técnicas de acasalamento" começam bem antes de efectivamente juntarmos os canários que iremos utilizar.
Permito-me enfatizar algumas etapas fundamentais de extrema importância para o sucesso na criação.
Planeamento:
saber exactamente qual a cor que desejamos criar, o espaço de que dispomos para a criação e, fazer uma projecção o mais detalhada possível será o primeiro passo para o sucesso.
Uma vez definida a cor que desejamos criar, devemos aprofundar o conhecimento teórico e prático dessa cor.
Quais são os critérios de julgamento e quais os canários de melhor qualidade no momento, para podermos dessa forma definir com mais clareza o plantel que tem padrão suficiente para alcançar resultados interessantes e quais estão longe das nossas aspirações.
Considerando que em quase todas as cores evidenciamos uma evolução notória na qualidade dos exemplares apresentados, que resultam fundamental de uma permanente selecção e apurada observação, e assim, sentirmo-nos capazes de fazer uma justa avaliação dos nossos exemplares e comprar outros para melhorar a qualidade do plantel, que nos sejam os mais convenientes.
Factores de selecção
O acasalamento é o momento mais importante no calendário ornitológico, pois cabe a nós extrairmos do material genético disponível, o maior proveito e assim, alcançar resultados de alta qualidade.
Assim sendo, dependerá das decisões que tomarmos, a qualidade dos filhotes resultantes.
Para tal fim, creio ser fundamental lembrar que podemos dividir os inúmeros factores de selecção, em dois grandes grupos, cuja compreensão é de extrema importância.
Chamaria estes grupos de "extremos" e "intermediários".
Os factores de selecção “extremos” são aqueles que visam à máxima expressão sempre.
O objectivo é: quanto maior expressão melhor e, assim sendo:
um vermelho quanto mais vermelho, melhor;
a plumagem, quanto mais sedosa, melhor.
a distribuição do lipocromo, quanto mais homogénea, melhor.
Para estes factores extremos, não há limites de qualidade e portanto, nos pais devemos sempre procurar a maior expressão possível.
Já os factores “intermediários" o cuidado é maior, considerando que o ponto ideal é um equilíbrio entre os extremos.
Temos como exemplo, o factor nevado.
A “marca do nevado” não pode ser nem muito longa nem extremamente curta.
Os factores que determinam a forma sempre estão sujeitos a um equilíbrio constante.
Ex. tamanho entre 13 e 15 cm, cabeça nem muito grande nem pequena, peito nem muito profundo nem muito fino, etc.
Nestes casos, a formação dos casais deve sempre visar o complemento, ou seja, que (considerando que nenhum canário é perfeito), os defeitos de cada componente do casal sejam compensados com as virtudes do outro.
Prioridades:
Finalmente, devemos lembrar que na hora do acasalamento, quais as prioridades que deverão ser levadas em conta na hora dos nossos pássaros serem julgados.
são nessas prioridades que devemos concentrar o nosso objectivo de qualidade, é claro, sem desprezar os outros factores.
Nos canários lipocrómicos, por eles não apresentarem melaninas, 50% da pontuação no julgamento corresponde à variedade (cor) e categoria (intenso, nevado e mosaico).
Concluímos portanto, que caso desviemos nossa atenção para outros fatores, (tamanho, forma, etc.) as possibilidades de insucesso aumentam."
Álvaro Blasina
Juiz de Canário de Cor
Permito-me enfatizar algumas etapas fundamentais de extrema importância para o sucesso na criação.
Planeamento:
saber exactamente qual a cor que desejamos criar, o espaço de que dispomos para a criação e, fazer uma projecção o mais detalhada possível será o primeiro passo para o sucesso.
Uma vez definida a cor que desejamos criar, devemos aprofundar o conhecimento teórico e prático dessa cor.
Quais são os critérios de julgamento e quais os canários de melhor qualidade no momento, para podermos dessa forma definir com mais clareza o plantel que tem padrão suficiente para alcançar resultados interessantes e quais estão longe das nossas aspirações.
Considerando que em quase todas as cores evidenciamos uma evolução notória na qualidade dos exemplares apresentados, que resultam fundamental de uma permanente selecção e apurada observação, e assim, sentirmo-nos capazes de fazer uma justa avaliação dos nossos exemplares e comprar outros para melhorar a qualidade do plantel, que nos sejam os mais convenientes.
Factores de selecção
O acasalamento é o momento mais importante no calendário ornitológico, pois cabe a nós extrairmos do material genético disponível, o maior proveito e assim, alcançar resultados de alta qualidade.
Assim sendo, dependerá das decisões que tomarmos, a qualidade dos filhotes resultantes.
Para tal fim, creio ser fundamental lembrar que podemos dividir os inúmeros factores de selecção, em dois grandes grupos, cuja compreensão é de extrema importância.
Chamaria estes grupos de "extremos" e "intermediários".
Os factores de selecção “extremos” são aqueles que visam à máxima expressão sempre.
O objectivo é: quanto maior expressão melhor e, assim sendo:
Lipocrómico Vermelho Intenso Macho
um vermelho quanto mais vermelho, melhor;
a plumagem, quanto mais sedosa, melhor.
a distribuição do lipocromo, quanto mais homogénea, melhor.
Para estes factores extremos, não há limites de qualidade e portanto, nos pais devemos sempre procurar a maior expressão possível.
Já os factores “intermediários" o cuidado é maior, considerando que o ponto ideal é um equilíbrio entre os extremos.
Temos como exemplo, o factor nevado.
Lipocrómico Vermelho Nevado Macho
A “marca do nevado” não pode ser nem muito longa nem extremamente curta.
Os factores que determinam a forma sempre estão sujeitos a um equilíbrio constante.
Ex. tamanho entre 13 e 15 cm, cabeça nem muito grande nem pequena, peito nem muito profundo nem muito fino, etc.
Nestes casos, a formação dos casais deve sempre visar o complemento, ou seja, que (considerando que nenhum canário é perfeito), os defeitos de cada componente do casal sejam compensados com as virtudes do outro.
Prioridades:
Finalmente, devemos lembrar que na hora do acasalamento, quais as prioridades que deverão ser levadas em conta na hora dos nossos pássaros serem julgados.
são nessas prioridades que devemos concentrar o nosso objectivo de qualidade, é claro, sem desprezar os outros factores.
Nos canários lipocrómicos, por eles não apresentarem melaninas, 50% da pontuação no julgamento corresponde à variedade (cor) e categoria (intenso, nevado e mosaico).
Concluímos portanto, que caso desviemos nossa atenção para outros fatores, (tamanho, forma, etc.) as possibilidades de insucesso aumentam."
Álvaro Blasina
Juiz de Canário de Cor
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