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31/01/10

Monopólio Espanhol sobre o Canário


"Conhecido o canário, de imediato o monopólio espanhol se fez sentir sobre o mesmo e perdurou por longo tempo. A princípio eram trazidos das ilhas em estado silvestre. Depois passaram a criá-los em cativeiro, uma vez que grande número de mortes se verificava durante a viagem. Com tal proceder, evitavam, de um lado, segundo se afirma, a mortandade, e, de outro, passaram a obtê-los em cativeiro, preservando, assim, a extinção da espécie . A exportação como não poderia deixar de ser, se seguiu a esta fase com uma característica toda especial. A fim de evitar a concorrência estrangeira, que lhes traria sérias conseqüências financeiras, resolveram que só seriam exportados exemplares machos . As fêmeas excedentes da reprodução eram sacrificadas ou então, voltavam ao seu "habitat" natural. Assim procedendo mantinham, logicamente, o monopólio do canário, auferindo com a sua criação lucros enormes, pois tolhiam aos adquirentes a possibilidade de obterem a reprodução do mesmo.

Exportado, passou, então, o canário a adornar as residências das famílias abastadas, a todos encantando com seus trinados maravilhosos. Este monopólio, porém, como tudo, teve um fim. Contam ter ocorrido da seguinte maneira: um vapor carregado de canários naufragou perto da ilha de Elba, segundo nos é narrado por Olina em 1662. Assim se pretende esclarecer a difusão do canário na Europa. E que alguns exemplares sobreviveram ao naufrágio e encontrando naquela ilha boas condições de vida puderam multiplicar-se nas costas vizinhas da Toscana e Provença. Sobre a veracidade desta narrativa no que respeita a reprodução com outras espécies daquela ilha pesam sérias dúvidas de ordem científica. Parece que o mais certo é se admitir que naquelas exportações tenham também vindo fêmeas, uma vez que é fácil de se confundirem os sexos. Ou, então; admitindo-se o naufrágio narrado por Olina, que aquele carregamento de canários não era constituído exclusivamente de exemplares machos . Inclusive é de se aceitar, também, a hipótese da compra clandestina de fêmeas como causa do fim do monopólio. Esta última situação encontra ressonância no fato comprovado de ter Walter Raleig de retorno daquelas ilhas à sua pátria, a Inglaterra, ofertado à Rainha Elizabeth, que reinou de 1658 a 1603, diversos canários. E vale mencionar que a soberana ficou tão cativada com o canto dos canários que determinou fossem eles criados no seu palácio. E foi lá, nos criadouros imperiais, que surgiu o primeiro canário AMARELO de que se tem notícia, fato que fez Shalkespeare dizer que "os olhos da grande Rainha tinham o poder de mudar as coisas em ouro".

Mas, não foi somente a Rainha Elizabeth que se apaixonou pelos canários. Isabel da Inglaterra, uma das mais poderosas e cultas da Europa, dedicou-se, também com carinho e paixão à criação de canários. Seus exemplares tinham anéis de ouro onde gravado estava o monogramo real.

Imperadores da Alemanha. Sultões do Oriente não fugiram ao fascínio dos canários, sendo que o Sultão da Arábia se afirma tinha as salas do seu riquíssimo palácio cheio de gaiolas de canários."

Fonte: Criadouro Kakapo

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