"Surgiu em Resende, mais precisamente no criadouro do meu grande amigo Maércio Laranjo, em 1994 o primeiro filhote de bico vermelho.
Ao visitá-lo, coisa habitualmente feita toda semana, no criadouro sempre me é mostrado ninho por ninho.
Ao ver um ninho de um casal de Vermelho com três filhotes, percebi que um deles tinha o bico vermelho. Brinquei dizendo que ele havia data tanto carofil ao canário que até o seu bico havia ficado vermelho.
Na semana seguinte, a cor do bico se manteve.
Foi aí que, ao pegar o filhote na mão e examina-lo, percebi que a cor do bico era realmente vermelha; uma Rubina de Bico Vermelho.
Mais uma ninhada de três filhotes e mais um de bico vermelho; sendo o primeiro uma fêmea e o segundo um macho.
Este último morreu ao acidentar-se na gaiola.
A Rubina não procriou pois perdera gradativamente a visão.
Os filhotes, irmãos dos de bico vermelho foram para o meu criadouro e, no ano seguinte, acasalei uma das fêmeas com um macho de outra linhagem.
Para minha surpresa, nasceram filhotes de bico vermelho.
No total oito puros (cinco machos e três fêmeas), e vários portadores.
Os filhotes puros (de bico vermelho), apresentavam periodicamente problemas de visão, ou seja, alternavam períodos em que enxergavam normalmente com períodos de perda parcial da visão.
O Maércio Laranjo, falando com o criador Álvaro Blasina, despertou nele interesse em adquirir um exemplar; enviamos-lhe dois machos puros.
O Sr. Álvaro tirou alguns filhotes destes dois machos, todos portadores, e no ano seguinte, trabalhando com os portadores, obteve vários puros, apresentando uma matéria na revista Brasil Ornitológico n?0? 31.
Outro criador de Resende, o Sr. Armando Camargo de Oliveira também adquiriu uma fêmea portadora, que, acasalada com um macho de sua criação (sem nenhum parentesco), deu, entre outros três filhotes puros, sendo dois machos e uma fêmea.
Este ano, o fenômeno se repetiu na criação da Bernaceli Beraldi, onde também nasceu um filhote apresentando a mesma característica.
O que tem nos surpreendido é o comportamento genético desta mutação, bastando uma fêmea portadora para que saiam na prole indivíduos puros, machos e fêmeas.
Outro fato interessante é que, além do bico, possuem também para e unhas avermelhadas.
Há também uma considerável mudança na plumagem que se apresenta mais sedosa e macia.
Os acasalamentos até agora só foram feitos entre portadores, ou entre puros e portadores.
Ainda não acasalamos puros x puros.
Neste ano já será possível esse acasalamento e com isso descobrir mais sobre essa “mutação”.
Alguns cruzamentos foram feitos com pássaros da linha escura (buscando maior rusticidade) e este ano pretendemos cruzar com Brancos para tentar transferir “o bico vermelho” para um pássaro branco.
Em dois anos pode-se chegar lá !
Ao visitá-lo, coisa habitualmente feita toda semana, no criadouro sempre me é mostrado ninho por ninho.
Ao ver um ninho de um casal de Vermelho com três filhotes, percebi que um deles tinha o bico vermelho. Brinquei dizendo que ele havia data tanto carofil ao canário que até o seu bico havia ficado vermelho.
Na semana seguinte, a cor do bico se manteve.
Foi aí que, ao pegar o filhote na mão e examina-lo, percebi que a cor do bico era realmente vermelha; uma Rubina de Bico Vermelho.
Mais uma ninhada de três filhotes e mais um de bico vermelho; sendo o primeiro uma fêmea e o segundo um macho.
Este último morreu ao acidentar-se na gaiola.
A Rubina não procriou pois perdera gradativamente a visão.
Os filhotes, irmãos dos de bico vermelho foram para o meu criadouro e, no ano seguinte, acasalei uma das fêmeas com um macho de outra linhagem.
Para minha surpresa, nasceram filhotes de bico vermelho.
No total oito puros (cinco machos e três fêmeas), e vários portadores.
Os filhotes puros (de bico vermelho), apresentavam periodicamente problemas de visão, ou seja, alternavam períodos em que enxergavam normalmente com períodos de perda parcial da visão.
O Maércio Laranjo, falando com o criador Álvaro Blasina, despertou nele interesse em adquirir um exemplar; enviamos-lhe dois machos puros.
O Sr. Álvaro tirou alguns filhotes destes dois machos, todos portadores, e no ano seguinte, trabalhando com os portadores, obteve vários puros, apresentando uma matéria na revista Brasil Ornitológico n?0? 31.
Outro criador de Resende, o Sr. Armando Camargo de Oliveira também adquiriu uma fêmea portadora, que, acasalada com um macho de sua criação (sem nenhum parentesco), deu, entre outros três filhotes puros, sendo dois machos e uma fêmea.
Este ano, o fenômeno se repetiu na criação da Bernaceli Beraldi, onde também nasceu um filhote apresentando a mesma característica.
O que tem nos surpreendido é o comportamento genético desta mutação, bastando uma fêmea portadora para que saiam na prole indivíduos puros, machos e fêmeas.
Outro fato interessante é que, além do bico, possuem também para e unhas avermelhadas.
Há também uma considerável mudança na plumagem que se apresenta mais sedosa e macia.
Os acasalamentos até agora só foram feitos entre portadores, ou entre puros e portadores.
Ainda não acasalamos puros x puros.
Neste ano já será possível esse acasalamento e com isso descobrir mais sobre essa “mutação”.
Alguns cruzamentos foram feitos com pássaros da linha escura (buscando maior rusticidade) e este ano pretendemos cruzar com Brancos para tentar transferir “o bico vermelho” para um pássaro branco.
Em dois anos pode-se chegar lá !
foto 1 (Ã esquerda filhote vermelho nevado macho de bico vermelho.
à direita filhote vermelho fêmea de bico vermelho.)
À direita, vermelho nevado bico vermelho, já mudado.)
foto 3 (Dois machos vermelho intenso de bico vermelho já mudados.) foto 4 (Detalhe dos pés de dois filhotes: o da esquerda bico vermelho, apresenta pernas e pés de cor acentuadamente diferente de um pássaro normal.)"
Rogério Diniz – Juiz OBJO
Revista AICC 1998
Arquivo editado em 26/Ago/2001
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